quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bragança fora...



E um céu lindo sem photoshop.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nem sei que lhe chame... Fetiche?

Há quem vá para a casa de banho tirar fotos provocantes.
Longe da vista dos pais. Tiram fotos aos abdominais ou ao último soutien que compraram.
Depois vamos ao Facebook e temos de gramar com gente sexy. Com um bidé por trás.
Lindo, não é?

Eu gosto é de pés.
Não que ache os meus bonitos.
Aliás. Não sei se odeie mais o meu rabo com celulite ou os meus dedinhos-anões-sempre-com-as-unhas-mindinhas-partidas.
Mas não é raro ver-me de câmara apontada para o chão.
A tentar guardar tudo o que é lugar que eles pisam.


Aqui, os meus pés imundos de terra e cinzas. Nas montanhas de Paredes de Coura.
Muito mais giro do que o meu decote com uns azulejos brancos da casa de banho lá atrás.

:)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ó mundo cruel

Estou eu a limpar o meu carro às oito horas da noite.
De rabo para o ar, a aspirar debaixo do assento do condutor e a cantar a música mais reles de sempre.

I-I-love-you-like-a-love-song-baby...

O meu vizinho aparece, acompanhado de outro velho.

- Hey Rita.

Tive um AIT com o susto. Depois tentei compor-me. Pôr o rabo e o decote em posições menos ordinárias.

- Rita, posso deixar aqui o meu para tu lavares?

Respondi com o sorriso mais amarelo que se pode imaginar. Mas valeu-me serem oito e picos e estar a ficar escuro.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Gorda eu?

Não. Quem disse?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cidade dos Anjos

É daqueles filmes que eu não vejo até ao fim.
Só assisto até à parte em que o Seth deixa de ser anjo. Ele e a Doutora fazem amor noite dentro e, de manhã, acordam e são o casal mais feliz do mundo.
Depois desligo. Este é o meu final feliz.

Sabem a praia onde os Anjos ouvem música e recebem luz?
É em Afife.
Mas em vez de anjos são gaivotas.
O que não deixa de ser lindo à mesma.





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Change

Há coisa de uma semana, sonhei com uma libelinha.
E ontem tive uma a voar à minha beira.

The dragonfly, in almost every part of the world symbolizes change and change in the perspective of self realization; and the kind of change that has its source in mental and emotional maturity and the understanding of the deeper meaning of life.

Ontem à noite

Na praia de Moledo.
O ceú todo estrelado.
Na minha cabeça, pedi a Deus para me enviar um sinal.

Que isto não é tudo loucura. Que eu não me vou arrepender amargamente. Que estou no caminho certo. Dá-me um sinal Deus...

Ele mandou-me uma estrela cadente.
E eu até chorei.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Outono







Fazes-me feliz com tão pouco.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Fazer as pazes

Desde que fui assaltada, comporto-me como se tivesse uma banda gástrica.
Como não por compulsão. Como quando tenho fome.

Estou a ler este livro e é como ver-me ao espelho.

Durante os meus vinte e três anos, com dietas e compulsão alimentar ganhei e perdi um total de setenta e cinco quilos.
Isto é mais do que eu alguma vez pesei.

No outro dia descobri que tenho estrias muito clarinhas nas maminhas.
Não senti raiva nem fui a correr comprar creme para disfarçar.
Tive pena do meu corpo.
Porque é sempre ele que paga, quando a minha cabeça não tem juízo.

Hoje, dei-me mimo.
Levei-me à praia. Deixei-me apanhar sol.
Andei de pés descalços na areia.
Autorizei as minhas pernas e pés a tocar água salgada e cheia de iodo.
Respirei fundo o cheiro a algas.


Para a próxima mergulho no mar granizado do nuórte, caragu!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Fui correr



Mas as angústias não se queimam tão rápido como as calorias.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

É tão bom ser mulher



Ter período.
E instintos homicidas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Coisas encantadoras das novelas brasileiras

Depois de fazerem amor, as actrizes continuam com cabelo e maquilhagem impéc!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Este livro



Está longe de ser o tipo de livro que o meu professor de Sociologia recomendaria.
O assunto é demasiado trivial. As palavras saem do coração e não da cabeça. Frases pouco rebuscadas que se entendem à primeira.

Este livro não é um fenómeno literário mas faz-nos pensar um bocadinho.
Em como a aparência nos molda.
Em como lutamos e sofremos por ela.
E em como ela não é tudo, no fim de contas.

Se eu visse a minha cara desfigurada por ácido sulfúrico, custa-me a acreditar que tivesse coragem de sair de casa e enfrentar o mundo.
Eu que nem tenho coragem de dançar com este excesso de peso...

Há pessoas mesmo especiais.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Eu que nem gosto de Beyoncés

Dispenso mulheres com muita carne. E curvas e não sei quê.
Mas esta senhora, dos 2:58 para a frente, dá-me um calor...



Obrigada Google


Pela dedicatória bonita ao amor da minha vida!

Portugal é II

Em Inglaterra eu posso ir a qualquer café ou restaurante sem medo.
Sei que não vou passar fome.
Sei que vou encontrar hamburguer vegetariano no menu. Ou salsicha vegetariana. Ou qualquer coisa parecida com carne, mas feita com soja e afins.
O waiting staff não vai ficar atrapalhado quando eu disser que não como carne nem peixe.
Nem sugerir um pratinho de alface, com tomate e cebola às rodelas.

Em Portugal, soja ainda é uma palavra desconhecida em muitos sítios.
Não há muitas alternativas.
A sopa de legumes vem com caldo Knorr de carne. O arroz também.
E eu não sou extremista nem nada.

No outro dia fui ao São João d'Arga. Pedi um cachorro sem salsicha e em resposta ouvi isto.

- Cachorro sem salsicha? Fuodaaa-se!?

Fofinho, não é?
Ahahaha.

Portugal é...



Pequeno-almoço simples e bom.

Sem ovos, nem bacon, nem feijões, nem tomate assado.

domingo, 4 de setembro de 2011

Grito

A minha tia disse-me que quando morrer, quer a música "Grito" da Amália Rodrigues a tocar no funeral.
E lá me deixou ouvir...



Arrepiei-me logo.
Depois fui pesquisar a letra e descobri que a música fala de mim.

O corpo todo me dói
Deixai-me chorar um pouco.


Do que já fui tenho sede
Sou sombra triste
Encostada a uma parede.


Não me lembro a quem já disse... Sinto o corpo mais velho do que a minha idade.

E a ideia de um dia perder a minha tia. Dói demais sem ainda ter acontecido.