Balanço deste ano.
Dez quilos a menos.
Doze quilos a mais.
E sim. Vou falar outra vez de peso, imagem corporal, distúrbios alimentares e por aí a fora neste post.
Eu sei que vocês já não me podem ouvir, sempre a falar do mesmo.
Mas se eu não posso desabafar com o meu blog, há uma grande possibilidade de acabar internada numa instituição psiquiátrica.
Pois bem.
Hoje, quase-quase no fim do turno da noite, fui à sala de despejos e imaginem o que encontrei.
Uma balança.
Fiquei a olhar para ela um minuto. A pensar se tinha coragem de subir para cima dela ou não.
No fim de um turno da noite, as nossas ideias já não são as melhores – quem já fez pode assinar por baixo – e por isso eu subi.
Quando vi a seta quase a roçar um número de dois dígitos começado por sete. Imaginem?
Parti-me a rir.
Isto, à luz da minha psicologia barata, pode ter duas interpretações.
Ou foi um mecanismo altamente protector para não me atirar para o chão em pranto.
Ou então começo a ter – realmente – melhorias.
As minhas brincadeiras com a compulsividade alimentar custaram-me caro.
Não falo do dinheiro investido em comida que acaba num saco em forma de vomitado.
Ou do dinheiro investido em números maiores de roupa.
Digo caro porque tempo é dinheiro. E a recuperação é tão lenta e difícil.
Se ‘tou curada? Ainda não.
Mas já sobrevivo sem remédios.
E as minhas recaídas passaram de várias vezes por dia a uma por semana.
Um dia, eu vou fazer as pazes comigo mesma :)
Eu acredito que está para breve :) . Acredita em ti* as melhoras
ResponderEliminarAh pois vais ;)
ResponderEliminar