Já me passou pela cabeça, muitas e muitas vezes, estudar veterinária.
O Alonso já cuidou de mim.
Naquele mês de Agosto em que o peso do mundo, vindo não sei de onde, caiu sobre mim.
À noite ele fazia-me companhia. Não se aproximava muito. Via-me chorar ao longe. Dava-me espaço.
Agora é a minha vez de cuidar dele.
Todos os dias preparo-lhe soro e dou-lhe injecções.
Vejo a carne desaparecer-lhe do corpo. Os ossos cada vez mais salientes.
Homens e bichos. Somos tão iguais.
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