O condutor, indiano.
- Sabes, eu vejo-te muitas vezes na cidade. Perto do Tesco.
- Hum, e como é que me reconheces?
- Pelos olhos.
- Ah.
- Tens um ar de quem pensa muito… Sobre coisas que estão muito longe…
(Fon-fon-fon)
- Rita, prazer em conhecer-te.
- Obrigada. Igualmente. Quanto é?
- Quatro libras e setenta e cinco. E um sorriso.
Rio-me. Dou-lhe sete libras e deixo-o ficar com o troco.
- Rita.
- Sim?
- Vive agora. Pensa depois.
Senhor indiano, nem sei o seu nome.
Obrigada por ter salvo o meu dia.
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