quarta-feira, 29 de junho de 2011

Posh people



Acham isto engraçado?

Agora, imaginem trabalhar com gente assim.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Aahahahhahahah!

Who's Afraid of Virginia Woolf?

Ó pá.
Três serões; vinte minutos em cada.
Acabo sempre a dormir.

Quem viu até ao fim, ponha o dedo no ar.
Vale a pena?

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quando escreves uma lista de coisas para fazer

Antes De Morrer...

a) Diagnosticaram-te uma doença terminal?
b) Estás bêbada?
c) Davas-tudo-para-ter-cinco-anos-outra-vez-e-não-saberes-o-que-fazer-à-vida?

terça-feira, 21 de junho de 2011

No rés-do-chão

Há uma mulher maluca.
Eu tenho paciência inesgotável, mas ela consegue alterar-me.

Vai para o corredor e atira-se para o chão. Não faz isso no quarto, que lá ninguém a vê.

Faz a mesma pergunta dez vezes seguidas e não sofre de Alzheimer.

Mas a melhor foi no outro dia:
- Nurse. Is someone bringing me a cup of tea?
- Of course, A.
- Because I usually drink coffee.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ahahahhaha!

Estava agora a mandar um e-mail à Carla

Nunca pensei dizer isto.
Mas sinto muitas saudades do sangue latino.

Sim. Saudades do povo que fala alto, é desorganizado. Mal-educado até.
Mas que é simples. É de beijos e abraços.

Os ingleses são um povo esquisito.
E não falo da distância que criam. A isso, habituei-me eu bem, já que tive tratamento de choque na Finlândia.

Os velhos são amorosos. Metem conversa comigo no autocarro e eu adoro.
As pessoas da minha idade querem, desesperadamente, ser cool. E conseguem - para ser sincera.
As pessoas com idades compreendidas entre 40-50 são as mais chatas que se possa imaginar. Adoram reclamar em tudo que é estabelecimento. Sentido de humor zero. Se não puderem falar do tempo, então não têm assunto.

São educadas, sim. Mas não lhes sai do peito.
São educadas porque têm de ser. E eu vejo-as como actores a representar o tempo todo.

Sinto muitas saudades da luz do meu país.
O mar. O Sol a deitar-se nele.
O cheiro.
Meu Deus!
Saudade nem dá para descrever, de tão sentida que é.

domingo, 19 de junho de 2011

Os ingleses são cócós

Os portugueses fogem ao exame da próstata.

Os ingleses ficam sem cagar um dia e já pedem uma mãozinha.

Esta gente fica aflita com a ideia de ter merda dentro do próprio corpo.

domingo, 12 de junho de 2011

Chove lá fora

E eu dentro de casa a fazer o que mais gosto.

Ver filmes e comer.

El doce far niente.

sábado, 11 de junho de 2011

Yo-Yo

Balanço deste ano.
Dez quilos a menos.
Doze quilos a mais.

E sim. Vou falar outra vez de peso, imagem corporal, distúrbios alimentares e por aí a fora neste post.
Eu sei que vocês já não me podem ouvir, sempre a falar do mesmo.
Mas se eu não posso desabafar com o meu blog, há uma grande possibilidade de acabar internada numa instituição psiquiátrica.

Pois bem.
Hoje, quase-quase no fim do turno da noite, fui à sala de despejos e imaginem o que encontrei.
Uma balança.
Fiquei a olhar para ela um minuto. A pensar se tinha coragem de subir para cima dela ou não.
No fim de um turno da noite, as nossas ideias já não são as melhores – quem já fez pode assinar por baixo – e por isso eu subi.
Quando vi a seta quase a roçar um número de dois dígitos começado por sete. Imaginem?
Parti-me a rir.

Isto, à luz da minha psicologia barata, pode ter duas interpretações.
Ou foi um mecanismo altamente protector para não me atirar para o chão em pranto.
Ou então começo a ter – realmente – melhorias.

As minhas brincadeiras com a compulsividade alimentar custaram-me caro.
Não falo do dinheiro investido em comida que acaba num saco em forma de vomitado.
Ou do dinheiro investido em números maiores de roupa.

Digo caro porque tempo é dinheiro. E a recuperação é tão lenta e difícil.

Se ‘tou curada? Ainda não.
Mas já sobrevivo sem remédios.
E as minhas recaídas passaram de várias vezes por dia a uma por semana.

Um dia, eu vou fazer as pazes comigo mesma :)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quem pinta os olhos antes de sair de casa

E vai fazer turno da noite, corre o risco de, na manhã seguinte, ser encontrada assim.

Pisar o chão do Coliseu

No Museu do Vaticano e na Basílica de São Pedro.




E desta? Sabiam?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"Memories, light the corners of my mind"

Esta frase, na voz da Barbra Streisand, levanta todos os pêlos dos meus braços.

A minha geração gosta é de Twilight, mas toda a gente devia ver o filme The Way We Were.
Que nos faz pensar no amor entre os seres humanos. Que já é complicado o suficiente, sem envolver vampiros e monstros das trevas.

sábado, 4 de junho de 2011

O Hitler ainda vive

Em versão feminina.

Chama-se Lucie. Derivação de Lúcifer, claro está.
É uma doente minha.
E é alemã, como só podia ser.

Ser enfermeira não é só saber remédios

Alguns dos meus doentes não se lembram do meu nome. Nem onde estão. Nem o que fizeram há cinco minutos.

Mas adoram esta música e ainda sabem a letra de cor.



O Lorazepam à beira disto é um verdadeiro fiasco.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nunca falei dela no blog. Ou já?

No segundo ano da faculdade, fiz o meu primeiro estágio-assim-a-sério
A enfermeira que me orientou, lembro-me dela até hoje.

Fátima.

Não posso dizer que ela fosse uma criatura amorosa. Não para mim, pelo menos.
Uma altura tive de me trancar na casa-de-banho do serviço para chorar sem ninguém ver.
Bufava quando eu era lenta. Revirava os olhos quando eu não sabia responder. Dava-me na cabeça todo o santo dia.

Mas apesar do mau-feitio, a Fátima foi uma das melhores que eu conheci.

E ainda hoje penso nela. E faço coisas como ela me ensinou. E sou-lhe muito grata por isso.

Lisa

Em Roma, conheci dois marmanjos brasileiros.
Ri ao ponto de quase fazer chichi nas cuecas.

- Você se pareci com a Lisa. Do filmi Girl, Interrupted. Já assistiu?
- Sim. Também acho. Loira e magra.
- Ahahah. Não. Assim, sua atitudji.
- Sociopata?

Atendendo a que foi a primeira vez que estabeleceram uma comparação entre mim e a Angelina Jolie, relevei.

Ahahah.