quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Estúpida, pá!

Conheci um checo.
Lindo de morrer.
Olhos azuis-ou-verdes-ou-lá-que-é.
Cheio de brancas em idade precoce.

Convidou-me para jantar e eu, que não converso com ninguém em condições nas últimas semanas, aceitei. Ó p'ra mim, armada em esquisita.

Sabe falar português-brasileiro.
Faz trabalho comunitário e bioenergético.
Tem uns dentes neoblanc.

Deu-me isto.


Ofereceu-se para me trazer a casa.

Podia ter aceite.
Provavelmente acabávamos na cama a fazer amor noite dentro.

Mas não.
Não vale a pena. É já aqui à beira.

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