segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Das segundas-feiras

Domicílio da uma da tarde.

- Que tal dormiu hoje, dona M.A.?
- Ó, num durmo nadinha, enfermeira. É umas dores... E este homem sempre a virar-se na cama!
- Tentou a bolsinha de água quente, como lhe disse?
- Tentei. Mas num cunsigo pregar olho. E este homem é vira pa um lado, vira outro. Sabe Deus o que eu passo.

À saída.

- Ó A., vai levar a enfermeirinha à porta.
- Deixe-se estar, eu sei o caminho.

O velhinho lá me segue. Não vai sair de casa hoje. Mas veste camisa, calça e casaco a condizer.

- Sabe, ela diz que num dorme mas ressona a noite toda, o raça da mulher.

Chego a casa e a visão da janela do meu quarto é esta.


Eu, que sou muito avó, visto meias de lã pirosas e embrulho-me numa manta.


sábado, 29 de outubro de 2011

'Tá bonito!

Ontem fui ao blog da S*. Aliás, vou lá todos os dias e rio-me sempre.

Desde então, esta música não me sai da cabeça.

Da semana de merda

Todos os dias, madrugada a dentro a ler Enfermagem na Maternidade.
Acordar cedo e ir ao ginásio.
Domicílio um. Injectáveis. Báááásico.
Domicílio dois. Úlcera de pressão infectada. A ser tratada com pó de talco até eu ter olhado para ela. Dez minutos e o cheiro entranha-se na minha roupa.
Contactar os Centros de Saúde na esperança de colher flyers, posters, folhetos, amostras, discos para cálculo da data provável de parto, e tudo-e-tudo. Vou levá-los para a Guiné.
Nervos: ó-meu-deus-e-se-isto-não-corre-bem?
Sonhar com crianças desnutridas a pedirem-me colo.

Chega o fim-de-semana. Horas seguidas passadas com os amigos.
Jogar bowling mesmo a perder.
Suar com a aula de RPM e nadar na piscina.
Falar de coisas pouco sérias.
Beber sangria e só depois me lembrar que estou a antibióticos. Graças a deus, não comecei a espumar pela boca.

Fim-de-semana é bom.
Só faltava um item para ser perfect.
You know what I mean... :)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Da Bulimia Nervosa

Para quem sofre desta coisa, dez mil calorias não são nada.

Dez mil calorias é o aporte energético recomendado para cinco dias, numa pessoa normal. Mais ou menos.
Num bulímico, dez mil calorias é o equivalente a um binge eating. Um episódio de compulsão. Uma perda de controlo. Uma só.

O tempo pára. O prazer está ligado ao máximo. O corpo anestesia quando o sabor nos chega à língua. O estômago dói de tão cheio. Mas nós não sentimos nada.

E depois saímos do transe. Cai a culpa, da qual nos livramos debruçados na sanita.
Alguns com escovas de dentes goela abaixo. Os que foram desenvolvendo a técnica e se tornaram mestres como eu, só precisam de água e concentração - para contrair o estômago e contrariar o sentido dos movimentos peristálticos. A minha cárdia 'tá toda lixada.

Quem pensa que os bulímicos são sempre magrinhos, engana-se.
Há bulímicos normais. Há bulímicos com ligeiro excesso de peso, como eu.
Nunca conseguimos esvaziar o estômago todo.

Depois entram os diuréticos, os laxantes, o exercício físico. E o jejum que vai acabar com mais dez mil calorias. E recomeça-se o ciclo.

Um dia, gostava mesmo de fazer um estudo de investigação sobre os distúrbios alimentares. Gostava de ter uma formação a sério, para além dos 55414587455645454545 livros que já li sobre o assunto. Gostava de ajudar pessoas na mesma situação.

O meu estado, neste momento, é latente. Nunca se sabe quando será a próxima recaída.
Consigo controlar-me mais-ou-menos.
Ontem comi um bolo de chocolate ao lanche. Se a vontade era chegar a casa e mandá-lo esgoto abaixo? Sim. Mas não o fiz.
Selei a boca até ao jantar. Comi sopa. Fiz duas horas de ginásio hoje de manhã.

As minhas estratégias para lidar com isto ainda não são eficazes.
Se fossem, eu já tinha esquecido o bolo.
O problema é que para além dos mecanismos compensatórios, eu ainda penso nele. Do quanto dele foi parar aos meus braços, às coxas, às mamas, ao fundo da barriga, ao rabo.


Hoje à noite vou jantar com os amigos.
Vou beber caipirinha, se deus quiser. Sim, sim, apesar do açúcar amarelo e do álcool que só tem calorias vazias.
Amanhã faço RPM.


Um bulímico vai-se curando devagarinho.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Nostalgia

No outro dia falava com a minha querida L. sobre o meu antigo trabalho.
Tenho saudades. Muitas.
Até do cansaço e das semanas seguidas com mais de 60 horas.
Do stress. Do staff preguiçoso. Da falta de staff.

A avaliar pela minha força de braços, ninguém diria que eu já virei doentes com mais de oitenta quilos numa cama. Sozinha.

Ser enfermeira é assim.
Primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Questões existenciais

Será que na Guiné há suplementos de ácido fólico para prevenção da espinha bífida?
E como se faz o controlo da anemia fisiológica da gravidez?
Será que os médicos sabem utilizar um ecografo com Doppler?

Wake up, Rita. Wake up.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Factóides

Quando, finalmente, acho piada a um homem heterossexual...
Quando, finalmente, o corpo de um homem faz latejar partes do meu corpo que eu já nem me lembrava que existiam...
Quando, finalmente, me comporto como uma adolescente porque hoje vou vê-lo...

Eis que...

Levo uma tampa de todo o tamanho.

Biba!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O melhor do mundo são os amigos 3!

Ok, posso não ser podre de boa.

Mas não é todos os dias que ouvimos dizer nunca conheci uma mulher com tanta piada.

Sou mesmo engra... parva!

Querido Bosu

Odeio-te mais do que todas as dores do meu corpo!

Eu adoro cães


Mas amo incondicionalmente gatos.

É já dia 20 de Novembro

Vou para a Guiné-Bissau.
Vou fazer mil e uma coisas, inclusivé dar sustentabilidade a uma maternidade nova.

Há imensas coisas que me podiam estar a comer a cabeça.
Fraco acesso a electricidade, água, material de enfermagem.
Doenças esquisitas e sei lá mais o quê.

Neste momento só consigo preocupar-me com o meu fraco conhecimento em Saúde Materna. Parece que já vão vinte anos desde que tive aulas com a professora S.. O tom de voz sempre calmo...

Apesar de estar com preguiça para estudar, o meu Sábado à noite não se resumiu a jantar com os amigos nem a dançar num bar.

Resumiu-se a isto.

O melhor do mundo são os amigos 2!

- Gay? Não é nada gay. Tem uma foto no Estádio do Benfica...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O melhor do mundo são os amigos!

- Blábláblá, 'tá sempre ocupado. Diz que não tem tempo...
- Se calhar joga na outra equipa, não?
- Acho que não. Ai meu deus! Não me vai calhar outro gay, vai? Porque é que eu só me interesso por gays... Porquê? Vai ao Facebook dele. Diz-me o que achas.

Cinco minutos depois.

- Aqui não dá p'ra ver muito bem. Uma ou outra foto crítica mas nada de especial.


F. obrigada por me fazeres rir!

Ou esta...

Certidão de Insanidade Mental



Ai-meu-deus!
Só penso em noites de amor ao som desta música ou outra qualquer desde que seja melosa!

Internem-me!

Até podia colocar uma imagem a ilustrar isto

Mas eu sou uma mulher séria (lá-no-fundo-no-fundo)!

As minhas mamas já não enchem os sutiens e eu não caibo em mim de felicidade! Biba!

sábado, 22 de outubro de 2011

Deixo todos os meus bens à Greenpeace e à PETA

Eu, que não percebo nada de Facebook nem de internet em geral, descobri por intermédio do meu querido M., que o meu perfil tinha conexão directa ao meu blog.

Andei a adicionar pessoas do ginásio.
Com muita sorte elas não vieram aqui parar.
Nem leram as barbaridades que eu aqui escrevo.

Se por acaso descobriram o meu blog, que fique bem claro que farto-me de falar bem da vossa simpatia e profissionalismo.

Agora vou ali afogar-me na piscina.

Paliar este gatinho


Já me passou pela cabeça, muitas e muitas vezes, estudar veterinária.

O Alonso já cuidou de mim.
Naquele mês de Agosto em que o peso do mundo, vindo não sei de onde, caiu sobre mim.
À noite ele fazia-me companhia. Não se aproximava muito. Via-me chorar ao longe. Dava-me espaço.

Agora é a minha vez de cuidar dele.
Todos os dias preparo-lhe soro e dou-lhe injecções.
Vejo a carne desaparecer-lhe do corpo. Os ossos cada vez mais salientes.

Homens e bichos. Somos tão iguais.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ódiozinhos de estimação no ginásio

Gente sem noção.

Depois de utilizar qualquer máquina, regulo sempre o peso ao mínimo. 'Tá bem que dá o mesmo trabalho ajustar uma máquina que está no mínimo e uma máquina que está com 72 quilos.
Mas ponho-me a pensar que alguém se pode esquecer de verificar o peso, dar um esticão e magoar-se a sério.
Gostava que fizessem o mesmo. Quanto mais não fosse porque assim não tinha de encarar certas coisas. Tipo gente que levanta quase cem quilos numa máquina em que eu só levanto dezoito.
Anyway.

Outra coisa que eu não suporto é gente que ocupa máquinas "à grande".
Tipo falar com o vizinho da frente sobre a família e a crise. De rabinho alapado na máquina que outras pessoas poderiam utilizar.

Também me irrita muito pessoas que não vão para lá treinar. Vão para se exibir e ver o que os outros andam a fazer. Geralmente têm sempre uma palavrinha a dizer, mesmo que não me conheçam de lado nenhum: " Quê, só 45 quilos? Que fraquinha...". Ao que eu respondo mentalmente um murro nesses dentes e ias ver quem é fraca.

Apesar de eu achar a equipa do ginásio maravilhosa e muito eficiente, há lá um gajo que me dá nervos. É primo de uma colega minha, tanto quanto sei.
Acho que é professor ou personal trainer ou lá que é. Lá lhe disseram que era giro e ele acreditou. Agora tem uma pinta tão grande que até mete nojo.

E é isto.

É que nem doente sou uma mulher séria

Ora bem, ontem levei a vacina contra a febre amarela.
Umas horas depois, a minha cabeça estava para explodir.
Tive suores frios e dores musculares que me mandaram direitinha para a cama, quase a alucinar.

Dormi catorze horas seguidas e continuo meia grogue.

Fui ao ginásio. Ver se esta coisa saía por intermédio do suor.

Bastou-me vê-lo. Os olhos clarinhos, a cara de bebé.
Ai, ai. Nem o vírus vivo atenuado me bate tão forte!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Toma p'ra aprenderes!

Ontem, ao fim de dez minutos de step já tinha um pulmão de fora. Lin-do!

Hoje, há músculos que me doem que eu nem sabia que existiam. E olhem que eu tirava boas notas a Anatomia.

Qual a melhor maneira de premiar um corpo dorido?

Isso mesmo. Levar cinco vacinas de uma vez só.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ontem foi jantar de amigos

E é mesmo bom perceber que está toda a gente feliz.

A C. com trabalho à porta de casa.
O J. apaixonado e a olhar ´p'ró telemóvel a cada cinco minutos.
Eu com um pé em Portugal e o outro já na Guiné.

Vida, amigos e caipirinha.
É o que se quer.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Que desgraça!

Esta musiquinha pimba não me sai da cabeça. Porque será?

I want you to take over control.
Plug it in and turn me on.

Ahahahahah!

Ó mái góde!

São precisamente uma e cinco da manhã, e eu estou com taquicardia.

O deus-grego professor meteu paleio comigo.
'Tá bem que o assunto foi profissional: ronhónhó, como estão a correr os treinos?, ronhónhó.
Mandei uma boca e arrependi-me no segundo a seguir. Amanhã vou correr na passadeira, com um saco enfiado na cabeça.

Nunca mais falo mal do Facebook!

domingo, 16 de outubro de 2011

Ok, homens, preciso da vossa ajuda...

Vocês são uma espécie estranha.
Não faço a mínima ideia como vos abordar.

Apetece-me mergulhar de cabeça. Pôr as cartas na mesa. Ser honesta. Dizer o que me apetece, como faço sempre. Mas isso assusta-vos um bocadinho, não é?
E depois corro o risco de levar um não. Ou de ser ignorada. E ficar com cara de tacho.

Também posso ficar à espera. Mas nunca fui gaja dessas coisas.

Ó mundo cruel!

Vou tomar a vacina contra a febre amarela

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

As Palavras que Nunca te Direi

Ó P., convida-me para jantar fora, que eu para o mês que vem já não estou cá, e não sei quando te volto a ver.

Sou mesmo român... parva.

Ahahahah!

Monserrate

No outro dia, fui àquela que foi a minha escola secundária.
Para chegar à conclusão que, afinal, eu não andei ali.

A escola onde eu andei era velha. Tinha espaços abertos.
Cheirava a escola.

A escola onde eu andei já não existe.
Ao invés dela, existe um edifício onde tudo é novo. Da tijoleira do chão à tinta do tecto.

Entrei lá dentro e tentei pensar há cinco anos atrás.
Mas nada é o mesmo. Nem o cheiro. Nem a luz.
O chão que eu pisei foi removido.
As mesas com o meu nome e o do meu namorado da época foram p'ró lixo (?).
As salas que receberam o meu esforço, o meu nervosismo, as minhas lágrimas até, já não são as mesmas.

Nada.
Aquele lugar não me transmite nada.
Mas espero, sinceramente, que o espaço novo vá acumulando as memórias de quem agora passa por lá.

Pch, cala-te!

Na aula de RPM, há dois dias.

- Se vêm às aulas regularmente é melhor investirem nuns calções almofadados, mais justinhos. Há umas promoções na recepção.

Na Recepção, hoje.

- Olá. Tem calções almofadados?
- Sim. Temos em preto e em branco.
- Em branco não, que o meu rabo vai parecer a Lua. Mostre-me os que tem em preto, por favor.

Mostra-me uns calções justos, acima do joelho.
- E calças não tem? É que eu de perna à mostra... Não vai ser uma visão agradável.

E como não havia, vim para casa sem nada.

Sem nada não.
Com dois orgasmos.
Um conseguido a levantar pesos. E o outro com step.

Maldita boca que me leva direitinha ao Inferno.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Querido Pai Natal,

Bem sei que estamos em Outubro, mas...
Há alguma possibilidade de me dares uns abdominais destes em Dezembro?
Eu porto-me bem.

Obrigada.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eu adoro fazer cenas. A saga continua...

Na aula de Pilates.
O professor corrige-me. Toca no fundo da minha pança barriga.
- Umbigo colado às costas. Isto não sobe. Não mexe.
- Mas isso é um pneu que sobe quando eu respiro.

Na aula experimental de alongamentos. Em posição sentada.
- Vamos pôr as bolas de ténis entre os glúteos e as coxas e fazê-las rodar debaixo de nós, com o balanço do nosso tronco.
- Não tem aí umas bolas de basquete? É que o meu rabo cobre as bolinhas todas e eu não sinto nada.

O que eu queria era participar no Peso Pesado 3. 'Tá bem que não tenho cem quilos. Mas gostava de ter aquela treinadora morenaça a gritar-me e a fazer-me suar.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fosca-se!

A relação entre calorias-ingeridas e calorias-gastas é tão, mas tão injusta.

Não acreditam?
Ora vejamos.

Lá no ginásio há uma aula de RPM.
Não me perguntem o significado da sigla, que eu não faço ideia.
Mas ouvi dizer que aquilo era com bicicletas, super puxado e queimava muitas calorias.

Aqui a atleta decidiu experimentar.
Ó mái góde.
Não vou tecer comentários relativamente à poça de suor à minha volta. À dor de rabo causada pelo selim duro. E à minha cara de mulher em trabalho de parto.

Vou comentar aquilo que na minha opinião é um absurdo.
(Só) Quinhantas calorias por 55 minutos de sofrimento.

E dizem vocês: quinhentas calorias é bom...
Ao que eu respondo: quinhentas calorias equivalem a 4 bolachinhas destas.




Que demoram quê? Cinco minutos a ser comidas?
Ou, no meu caso, um minuto e meio.

E nem vale a pena dizer mais nada.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lindo!

Eu adoro fazer cenas

E como tal, inscrevi-me num ginásio.

O deus-grego professor que me fez a avaliação física e o plano de treino, coitado!
Tentou abordar a parte da alimentação saudável e eu desatei a chorar feita bebé.

A esta altura já não deve pensar que eu sou tolinha.
Deve ter a certeza.

Hoje ofereceu-me um treino assistido.
E, mais uma vez, coitadinho...

Cena 1.
- Ó Rita, contrai os glúteos. Contrai! Contrai!
- Eu estou a contrair. Tu é que não consegues ver, com a banha.
- Vejo sim. Olha como eu faço.
Exemplifica o exercício. O problema é que aquela contracção de glúteos só me fez pensar em ordinarices e eu desconcentrei-me.

Cena 2.
- Então, essas coxas?
- Estão a arder!
Lindo de se ver; eu sem fôlego, agachada e sem conseguir andar.

Cena 3.
Eu a fazer os abdominais mais dolorosos de sempre.
- Então, de 0 a 10, em quanto estás?*
A única resposta que obteve a esta pergunta foi o barulho das gotas de suor a cairem no chão.

Cena 4.
Vou começar outra sequência de abdominais.
- Se me perguntas aquela cena de 0 a 10 outra vez, sou capaz de te agredir.
- 'Tá bem, 'tá bem. Eu 'tou calado.

Cena 5.
- E este pack de sessões com personal trainer custa 400 euros.
- Foda-se!

Enfim.
Eu sofro de síndrome de la Tourette e, volta e meia, não consigo reprimir o que me passa pela cabeça. Tenho de vocalizar tudo.

- Rita, gostei muito de treinar contigo. Blábláblá.
- Pois, pois. Estás-me a dar graxa para ganhares os 400 euros.
- Ó pá. Tu és sincera e eu gosto mesmo disso em ti... Como é que te sentes?
- Muito bem.

Sabem um orgasmo?
Pronto. Eu tive um a fazer step e abdominais.

Se alguém lá do ginásio descobre este blog, suicido-me na piscina do clube.

*Escala de percepção de esforço, ou lá que é. Uma coisa muito parecida com a nossa escala numérica da dor. Mas em vez de dor é esforço durante o exercício físico.